Série: Principais dificuldades de quem busca o emagrecimento
As sextas-feiras irei continuar com a série de posts sobre emagrecimento focando nas principais dificuldades de quem busca a perda de peso.
A falta de tempo para cozinhar já foi abordada em posts anteriores, e está relacionada com o aumento do consumo de produtos prontos, geralmente ricos em gorduras saturadas, trans e excesso de sódio.
Além disso, se não planejamos as refeições e deixamos para fazer as escolhas alimentares no próprio dia ou mesmo no horário da refeição, estamos sujeitos a “pegar o que estiver mais fácil” na geladeira ou dispensa. Seja uma sopa em pó, macarrão instantâneo, lasanha ou pizza congeladas… Ou mesmo pedir comidas super calóricas no delivery pertinho de casa. Quem nunca, não é mesmo?
Para entendermos melhor esse cenário, gostaria de falar um pouquinho sobre o grau de processamento dos alimentos.
GRAU DE PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS
Os alimentos in natura são aqueles extraídos diretamente da natureza: frutas, legumes, vegetais folhosos, raízes, tubérculos e ovos. Esses alimentos devem compor a base da nossa alimentação.
Alimentos minimamente processados: Não envolve a adição de sal, gordura, açúcar, óleos e outras substâncias. Exemplo: iogurte natural, farelo de aveia, arroz e leguminosas (o único processamento desses dois envolve a remoção de impurezas e o empacotamento). Geralmente, se embalados, a lista de ingredientes desses alimentos é bem curta e contém ingredientes conhecidos e de fácil identificação.
Para os alimentos processados, há adição de óleos, açúcar, sal e outras substâncias de orgiem culinária. Geralmente, esses produtos são adicionados para conferir sabor e aumentar o tempo de prateleira do produto. Exemplo: queijos, milho em lata, ervilha em lata, alimentos em conserva, frutas em calda, pão francês, alimentos em conserva. Esses alimentos podem fazer parte de nossa alimentação contanto que a base do que consumimos seja de produtos in natura ou minimamente processados,
Os alimentos ultra processados são formulações industriais extraídas de alimentos ou sintetizadas em laboratório (corantes, conservantes, realçador de sabor). Esses alimentos são os que chamei de industrializados lá no começo da postagem, e seu consumo frequente deve ser evitado. Exemplo: Iogurte com sabor, cereal matinal, barrinha de cereal, biscoitos cream craker, maisena, recheados, bolo pronto ou misturas para bolo, chás prontos, e água de coco industrializados, refrigerantes sucos de caixinha salsichas, presunto, mortadela, peito de peru, blanquet, “macarrão e sopa instantânea” ,temperos prontos em cubinho, sorvetes, balas e guloseimas em geral, produtos panificados.
DEVO EXCLUIR OS INDUSTRIALIZADOS DE MINHA DIETA?
É lógico que os alimentos industrializados não vão ser completamente excluídos de nossa vida. Nem é esse o objetivo. Porém, ao comprar um produto no supermercado, observe a lista de ingredientes. É longa ou curta? Você consegue entender o que está escrito ali? Conhece esses ingredientes? Lhe parecem naturais? Lembrando que os ingredientes estão sempre listados por ordem de quantidade, dos que estão no produto em maior quantidade para os que estão em menor.
O QUE PROCURAR NO SUPERMERCADO?
Gosto de ir ao mercado e observar as prateleiras onde se encontram os alimentos mais “naturais”. Geralmente, eles são um pouco mais caros, mas isso se deve ao conteúdo: contém ingredientes de melhor qualidade, mais próximos do natural e menor quantidade de aditivos.
COMO PLANEJAR AS REFEIÇÕES E OTIMIZAR O TEMPO?
Utilizando as técnicas de planejamento das refeições, reservando um dia da semana para montagem da lista de compras, outro para as compras e outro para o preparo em família, conseguimos diminuir o consumo de ultra-processados, o que é essencial para quem busca saúde e perda de peso.
Você conhecia os tipos de processamento dos alimentos?
Quais alimentos fazem parte da sua rotina?
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