Série: Mitos e verdades sobre o açúcar
A ingestão MODERADA de açúcar para a maioria das pessoas NÃO aumenta o risco de doenças do coração. Alguns estudiosos afirmam que outros fatores tem mais impacto no surgimento de doenças cardiovasculares que o açúcar, como o fumo e a genética. Entre os fatores dietéticos, o consumo de gorduras trans, gorduras saturadas e a própria obesidade estão mais associados as doenças do coração do que o consumo isolado de açúcar em si.
Porém, a ingestão EXCESSIVA de açúcar pode aumentar os lipídios do sangue (gordura e colesterol), o efeito é mais drástico em pessoas que respondem a sacarose (açúcar) com secreções anormalmente altas de insulina (hormônio produzido pelo pâncreas que permite a entrada de glicose nas células para ser transformada em energia), o que incentiva a produção exagerada de gordura.
Novamente, destaca-se a importância do EQUILÍBRIO no consumo alimentar.
Lembrando que grandes restrições de açúcares (ou carboidratos) de forma intencional com o objetivo de perder peso rapidamente, podem levar a episódios de compulsão alimentar, com grande consumo dos alimentos restritos em um curto período de tempo, gerando o temido efeito sanfona (já que produtos açucarados são ricos em calorias) e também causando complicações para o nosso organismo decorrentes do acúmulo de gordura.
Uma alimentação balanceada, composta predominantemente de alimentos in natura (frutas, vegetais, cereais integrais, leguminosas, carnes magras, etc) é fonte de fibras, vitaminas e minerais, além de conter alimentos com função antioxidante (combate os radicais livres). E, aliada a atividade física prazerosa e uma boa hidratação torna-se um fator protetor contra doenças do coração.
Marcela G. Oliveira – Nutricionista – CRN 3 55571
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Fonte: WHITNEY, E. ROLFES, S.R. Nutrição 1: Entendendo os Nutrientes. Editora Cengage Learning, 2008.